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NOTA PÚBLICA

  • Foto do escritor: Instituto Não Aceito Corrupção
    Instituto Não Aceito Corrupção
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

O INAC (Instituto Não Aceito Corrupção) vem a público posicionar-se em solidariedade ao corajoso jornalista do UOL Thiago Herdy, também ex-presidente da ABRAJI, que foi perseguido como ato de retaliação por ter trabalhado em apuração de matéria relativa à corrupção no âmbito do município de São Paulo.

 

Ele acaba de ter seus dados fiscais, endereço e informações de sua família expostas em texto difamatório e apócrifo publicado em um site da plataforma Wix, que foi retirado do ar por iniciativa da própria plataforma na última terça, após informada sobre a natureza da publicação.

 

Foram divulgados episódios da rotina do repórter, como o momento em que ele sai de casa de carro, além de fotos de deslocamentos do jornalista pela cidade, ficando claro que foi seguido. Há informações falsas sobre seu patrimônio e dados da declaração de imposto de renda, protegidos por sigilo fiscal e sobre as motivações das reportagens.

 

As reportagens disseram respeito a suspeitas de irregularidades envolvendo a administração municipal, a respeito de indícios de irregularidades em contratos emergenciais assinados durante a primeira gestão do prefeito de São Paulo (03/24, indícios de combinação entre empresas). "Thiago Herdy tinha uma missão a cumprir. Seu alvo? A gestão municipal de São Paulo", escrevem os autores anônimos do texto.

 

A liberdade de Imprensa é garantia fundamental com a qual não se transige, assim como o Direito de Acesso à Informação, do qual o Jornalista é o instrumento fundamental numa Democracia, onde impera o princípio da publicidade. Isto se amplifica ainda mais quando a reportagem diz respeito a possíveis práticas violadoras do patrimônio público.

 

Sendo o Brasil signatário do Pacto dos Governos Abertos, o compromisso com a Transparência pública deve necessariamente ser a tônica nas Administrações, no âmbito federal, estadual e municipal, sendo inconcebíveis os fatos noticiados, que merecem imediatas e rigorosas apurações por parte do Ministério Público e da própria Controladoria-Geral do Município.

 

 

São Paulo, 20 de março de 2025.

 

Diretoria Executiva e Conselho Superior do

Instituto Não Aceito Corrupção

 
 
 

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